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Publicado: 26.10.2018

 

PERFIL RPCE: Sílvia Carapeto

 

Durante a sua passagem pela ESCS, Sílvia Carapeto complementou a licenciatura em RPCE com as atividades extracurriculares da Escola. Atualmente, faz das hashtags e dos emojis profissão, na Fullsix, onde trabalha como Social Media Junior Consultant.

Vive sobre o efeito de café e não consegue dizer que não a um desafio. Assim é Sílvia Carapeto, licenciada em Relações Públicas e Comunicação Empresarial. Durante o percurso académico, dedicou grande parte do tempo a adquirir competências nas atividades extracurriculares da Escola. Hoje em dia, aplica os conhecimentos a fazer gestão de comunidades e redes sociais, na agência Fullsix.

Um dia, vou para a ESCS

“Desde de que me lembro que existe esta Escola, eu passava na 2.ª Circular e dizia um dia, vou para lá”, confessa Sílvia. Na altura de ingressar no Ensino Superior, em 2012, não entrou na sua primeira opção, Jornalismo, por meia décima. Matriculou-se, por isso, em Relações Públicas e Comunicação Empresarial (RPCE), com a ideia de concorrer, posteriormente, ao concurso Mudança de Par Instituição/Curso. Mas, como é “um bocadinho teimosa”, acabou por continuar. “Achei que [RPCE] podia abrir mais portas e eu também tinha algumas características que faziam sentido para esse curso”, explica.

O renascimento da MAGAZINE

No primeiro ano do curso, Sílvia integrou a equipa da ESCS MAGAZINE, “o único núcleo que conhecia ainda antes de entrar na Escola”. A antiga estudante aceitou o convite para “dar um puxão” à revista, numa fase em que esta “quase deixou de existir”. Assumiu o cargo de Diretora-Geral e construiu uma equipa com a qual desenvolveu a estratégia para reerguer o projeto. “O primeiro evento que cobri era apenas eu: a fazer redes, tirar fotografias. Eu era a magazine, naquele momento. E passei a ter um núcleo com 90 alunos. Foi um crescimento abismal”, conta.

Um dos planos consistiu na criação de eventos para a comunidade escolar, do qual surgiu o Da Magazine ao Digital, o seu “bebé”, para celebrar o terceiro aniversário do núcleo extracurricular. “[O evento] acabava por explorar outras competências que os estudantes não [tinham]. E eu sempre tive o bichinho de organização de eventos e achei que era o momento ideal”, lembra. A jovem, que esteve um ano e meio à frente da ESCS MAGAZINE, lembra, ainda, o lema que defendeu ao longo do percurso: “se não houvesse loucos como nós para agarrar nestes projetos, a ESCS não estaria tão bem no mercado de trabalho”.

A importância das atividades extracurriculares

Sílvia defende que os núcleos são “espaços de aprendizagem”, que “servem para explorarmos competências que temos e que não conseguimos, de outra forma, aplicar no nosso curso”. Por isso, aproveitou a sua passagem pela ESCS para se envolver em diversas atividades.

A antiga estudante conciliou a atividade da revista da Escola com a coordenação das redes sociais da ESCS FM. “O meu primeiro post foi a dizer que o site estava em baixo, por isso, foi uma entrada em grande”, lembra, divertida. Foi na rádio da Escola que teve “o primeiro contacto” com a área que viria a tornar-se no seu quotidiano laboral.

No último ano de curso, foi Dirigente Associativa na AEESCS. “Fazia parte da Presidência, era gestora de comunicação. Foi um ano bastante animado”, recorda. Durante esse período, teve a oportunidade de fazer a cobertura de eventos “de grande dimensão”, como a Receção Académica e a Semana Académica.

No âmbito das suas funções na Associação de Estudantes, foi eleita secretária da Mesa de Assembleia Geral da FAIPL, tendo “como missão cumprir os Estatutos da Federação e redigir as atas das assembleias”, e participou, também, nas Assembleias Gerais da Associação Académica de Lisboa, “representando os escsianos e os seus interesses”, esclarece.

Já na reta final da sua passagem pela Escola, a jovem fez parte da organização dos Commie Awards 2016, subordinados ao tema “Jogos Olímpicos”. Sílvia esteve encarregue da produção, do planeamento e da coordenação de equipas de filmagem, foi assistente de Direção de Arte e de Produção e “emplastra em 1001 sketches”. “Conseguimos uma edição muito grande e acho que foi uma das mais memoráveis, pelo menos é esse o feedback que me dão, por isso, foi muito bom”, lembra.

A entrada no mercado de trabalho

A escsiana conta que sempre definiu metas. “Lá está, a minha veia de RP a vir ao de cima”, diz, com humor. Por isso, na altura de procurar um emprego, começou por “fazer uma listinha” com as empresas nas quais gostaria de trabalhar e enviou currículos. Esteve em “vários processos de recrutamento”, mas decidiu agarrar uma oportunidade na Social Animals, como copywriter. “Apesar de nunca na vida ter pensado em ser copy, achei que era uma forma de me aproximar da área”, refere. Durante o estágio de três meses, Sílvia percebeu não só que gosta de escrever, como, também, de estar envolvida em todas as etapas de um projeto, desde o planeamento da imagem às descrições que aparecem nos posts.

Quando decidiu partir “em busca de outro desafio”, surgiu a hipótese de estagiar na Fullsix, na área de redes sociais. Após seis meses, foi convidada a assinar um contrato de trabalho.

Gerir redes sociais

Na Fullsix, Sílvia trabalha grandes marcas, como a Sunquick, Ferbar, Ben-u-ron Caff, The Famous Grouse ou a Stoli Vodka. A escsiana recebe os inputs dos clientes relativamente às mensagens que querem comunicar e desenvolve os planos estratégicos. Após passar o briefing aos designers, continua envolvida em todo o processo, “desde a direção de arte ao copy”. Diariamente, é feita a “gestão de comunidade”, fase na qual tenta perceber qual foi a interação nas páginas e, no final de cada mês, apresenta um report com a análise dos resultados.

A jovem explica que, para desempenhar este tipo de trabalho, “mais moderno e digital [...] é preciso estofo e conhecimento que não é reconhecido cá fora”. Por isso, ver o seu empenho dar frutos, dá-lhe “mesmo prazer”.

Jovem Repórter para o Ambiente

Anualmente, Sílvia é, ainda, jurada no Concurso Nacional Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA), que chegou a vencer, em 2011, na categoria Vídeo. A jovem foi convidada a integrar o júri, composto por membros da imprensa e de instituições ligadas ao ambiente e professores, após atingir a idade limite de participação.

A antiga estudante entrou para o programa, em 2010, durante o Ensino Secundário. Inicialmente, participou nos seminários nacionais, que integravam palestras e sessões de campo, nas quais os estudantes visitavam locais, a fim de “estudarem o 'problema'/situação ambiental registada, para elaboração de uma reportagem”. Posteriormente, foi convidada pela organização para monitorizar as sessões, nas quais ajudou e orientou os grupos no desenvolvimento de trabalhos jornalísticos.

“Este projeto foi algo muito querido, visto que me permitiu explorar o bichinho do jornalismo que existia e que aliava a um dos interesses na altura - o ambiente”, reflete.

A opção de referência

Sílvia conta que aplica a aprendizagem do curso diariamente: “a investigação, a planificação, a ação e, depois, a avaliação”. Hoje em dia, é uma profissional da comunicação com “sensibilidade perante clientes e colegas”, devido à sua formação.

A escsiana destaca a componente prática da instituição, que “forma e prepara [os estudantes] para o dia-a-dia nas agências e nas empresas”. “A ESCS é a opção de referência em Portugal”, conclui.

Por fim, desafiámos Sílvia Carapeto a responder a uma espécie de Questionário de Proust:

Um objeto essencial para o teu dia-a-dia.

Café e telemóvel.

Uma cidade ou um país.

Gosto muito do Porto.

Uma música ou uma banda.

Beatles.

Um filme ou um realizador.

O Padrinho, de Francis Ford Coppola.

Um livro ou um escritor.

Fernando Pessoa.

Uma série.

Friends.

Uma rede social.

Tenho uma relação de amor-ódio com o Twitter.

Quando for grande, quero ser...

Alguém que olha para trás e se sente orgulhosa com aquilo que fez.


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