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Publicado: 07.01.2021

A ESCS e a CIG organizaram um ciclo de seminários formativos sobre a temática do género nos meios de comunicação social.

Nos dias 9 e 11 de dezembro, a ESCS e a CIG (Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género) promoveram, em parceria com o CENJOR (Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas), o Sindicato dos Jornalistas e o Grupo de Trabalho Género e Sexualidades da SOPCOM, os seminários formativos “Género, Comunicação e Media: que desafios?”. A iniciativa, que decorreu através da plataforma online Zoom, resulta de um protocolo estabelecido, em 2016, entre a ESCS e a CIG e enquadra-se no âmbito do Plano de Ação para a Igualdade entre Mulheres e Homens, o qual integra a Estratégia Nacional para a Igualdade e Não Discriminação (2018-2030).

A ação mobilizou meia centena de participantes, desde profissionais da Comunicação e do Jornalismo a investigadores, técnicos superiores, ativistas, docentes e estudantes do Ensino Superior, entre outros, que, durante dois dias, refletiram sobre a temática do género nos meios de comunicação social.

ESCS/CIG
Os seminários formativos “Género, Comunicação e Media: que desafios?” são a segunda iniciativa realizada ao abrigo do protocolo estabelecido entre a ESCS e a CIG.

Os seminários formativos dividiram-se em dois momentos. O primeiro, composto por três módulos (“Enquadramento histórico, sociológico e político-legal do género”, “Violência de género e comunicação” e “Perspetivas de género nas notícias”), procurou traçar um enquadramento sobre a temática em análise. O segundo, de natureza mais aplicada, contou com um conjunto de quatro workshops, que permitiram trabalhar as questões de género, tendo em conta diversas áreas da comunicação mediada (comunicação organizacional, publicidade, multimédia e jornalismo), indo, assim, ao encontro da diversidade de interesses e experiências profissionais e pessoais dos participantes. Do leque de formadores, destacam-se vários docentes da ESCS: Ana Janeiro, Carla Medeiros, Filipa Subtil, Jorge Veríssimo, Maria José Mata e Sandra Pereira.

A iniciativa está em linha com outras ações de formação dirigidas a profissionais de Comunicação, levadas a cabo no resto do país. Pretende-se, sobretudo: fomentar um olhar crítico sobre as mensagens (texto, imagem e som) estereotipadas, do ponto de vista das relações e dos papéis de género nos conteúdos jornalísticos, publicitários, de comunicação interna ou de entretenimento; e sensibilizar para o papel que os profissionais da Comunicação devem desempenhar na desconstrução de estereótipos de género, no sentido de produzirem conteúdos que contribuam para a eliminação de práticas de desigualdade entre homens e mulheres nos media.