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Publicado: 11.05.2020

Os mestres da ESCS falam sobre a sua experiência académica e as mais-valias dos cursos. Neste artigo, conheça o testemunho de Nuno Juvenal Fernandes, mestre em Audiovisual e Multimédia.


A 2.ª fase de candidaturas ao mestrado em Audiovisual e Multimédia, para o ano letivo 2020-2021, decorre entre 3 de agosto e 2 de setembro.


Nuno Juvenal Fernandes é licenciado em Cinema (com especialização em Argumento), pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Na altura de seguir para o mestrado, optou por Audiovisual e Multimédia (AM), na ESCS, devido à “continuidade teórica e prática”, na medida em que ambas as instituições pertencem ao Politécnico de Lisboa. O corpo docente, “com um pé no mercado de trabalho e o outro no projeto académico”, e o plano de estudos foram, também, fatores determinantes para a escolha do curso. Atualmente, o antigo estudante trabalha como Analista na área de new media content e social media.

O escsiano considera que o mestrado lhe deu ferramentas para “pensar em novos projetos, com horizontes dentro dos novos meios audiovisuais” e refletir sobre o seu próprio trabalho, “tanto na produção como na distribuição e partilha”. Por outro lado, afirma que teve uma “experiência fluída”, dado que o horário, em regime pós-laboral, permitiu conciliar os estudos com o trabalho e a vida pessoal.

Para concluir o curso, o mestre apresentou o trabalho de projeto “O documentário Sobras do Almário: solidão na comunidade gay”, um “documentário que recorre às técnicas da auto-etnografia para narrar a experiência pessoal da solidão, porém, socialmente contextualizada, de forma a transmitir uma voz política de nós”. Nuno explica que o trabalho, “reflexivo e performativo”, permitiu que ele próprio fosse “o pesquisador e o pesquisado, observando criticamente o processo de filmagem [e] pondo em análise os limites éticos do que pode ou não ser descrito ao lidar com o tipo de envolvimento pessoal, no qual o autor é a principal fonte do material”.

Finda a experiência, o antigo estudante aconselha o curso de mestrado em AM, pela “diversidade de temas” que abrange e pelos docentes que “procuram trazer desafios que melhor nos possam orientar para o mercado de trabalho”. O escsiano sublinha, ainda, o “acompanhamento e motivação de exímios professores”, dos quais destaca Jorge Souto, o orientador do seu trabalho final, e Filipe Montargil, o coorientador. Nuno Juvenal Fernandes recebeu o Prémio Anual “Melhor Aluno Finalista”, referente ao ano letivo 2018/2019, por ter obtido uma média final de 17 valores. “Embora não fosse um objetivo, é recompensador ter aproveitado ao máximo como uma esponja e tendo feito o meu próprio percurso”, conclui.


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