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Publicado: 23.05.2022

A 7.ª edição das Jornadas Pedagógicas da ESCS debruçou-se sobre a temática do “Sucesso Académico e a Importância da Participação dos Jovens no Ensino Superior”.

A sala 2P9 acolheu, no passado dia 18 de maio, as VII Jornadas Pedagógicas da ESCS. Dois anos após o início da pandemia, o evento voltou a realizar-se em formato presencial e procurou debater sobre a importância do sucesso académico dos jovens. Num segundo momento do evento, foram homenageados, por um lado, os estudantes de licenciatura e de mestrado que se destacaram no ano letivo 2020/21, com a média mais elevada de final de curso, e, por outro, os docentes e não docentes que cumpriram 25 anos de dedicação ao serviço da Escola.
Coube ao Prof. Doutor André Sendin, Presidente da ESCS, dar o pontapé de saída à sessão, agradecendo a presença da audiência. Nas suas palavras, aquele foi dia “muito importante para a Escola, com uma ementa desafiadora”.

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André Sendin
O Presidente da ESCS, Prof. Doutor André Sendin, deu início à sessão.

“Sucesso académico no Politécnico de Lisboa: o caso da ESCS”

A Prof.ª Doutora Rute Agostinho, Pró-Presidente do Politécnico de Lisboa para a área do Sucesso Escolar e Competências Transversais, em representação do Grupo de Trajetórias Académicas e Empregabilidade do IPL (GTAE), fez uma apresentação intitulada “Sucesso Académico no Politécnico de Lisboa: o caso da ESCS”. A convidada debruçou-se sobre um estudo exploratório que visou analisar o impacto das adaptações das metodologias de Ensino-Aprendizagem no desempenho académico inerentes ao contexto pandémico.

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Rute Agostinho
A Prof.ª Doutora Rute Agostinho, em representação do Grupo de Trajetórias Académicas e Empregabilidade do IPL.

No caso da ESCS, o estudo contou com uma amostra de 701 estudantes e, em traços gerais, concluiu que, entre 2018 e 2021, a classificação média obtida nas unidades curriculares teve tendência para aumentar. “A capacidade de adaptação da Escola [ao ensino a distância] teve impacto nesta avaliação positiva”, frisou Rute Agostinho. No futuro, o GTAE procurará aferir o efeito que o modelo de ensino a distância teve na melhoria do rendimento dos alunos e o porquê de, ao contrário do que aconteceu no Ensino Secundário, não existir diferença entre estudantes de meios económicos distintos. Está, ainda, prevista a criação de estruturas de apoio aos estudantes em situação de insucesso escolar.

“Participação de jovens e adultos no Ensino Superior: desafios quantitativos e qualitativos”

Os desafios da participação no Ensino Superior foi o mote da reflexão da Prof.ª Doutora Mariana Gaio Alves, do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. A oradora começou por refletir sobre o contexto mundial de expansão do Ensino Superior, o que demonstra que este ciclo de ensino tem vindo a ser valorizado. A docente e investigadora referiu, contudo, que a meta europeia de chegar a 2020 com 40% das pessoas entre os 30 e os 34 anos com um curso superior só foi atingida por Portugal em 2021. Gaio Alves explicou que este resultado foi conseguido graças ao público mais jovem, com o aumento do número de estudantes colocados nos últimos anos a subir significativamente. Assim sendo, o desafio está do lado dos adultos com mais de 23 anos, cuja taxa de crescimento vai sofrendo oscilações, pois está dependente da conjuntura económica. “É preciso valorizar o Ensino Superior como um dos elementos que faz parte da aprendizagem ao longo da vida”, sublinhou.

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Mariana Gaio Alves
A Prof.ª Doutora Mariana Gaio Alves foi a oradora convidada da 7.ª edição das Jornadas Pedagógicas.

A oradora convidada defendeu que “elevar a escolaridade média evidencia benefícios individuais e coletivos”, na medida em que, por um lado, “é um recurso valioso do ponto de vista de inserção no mercado de trabalho” e, por outro, a mão de obra qualificada contribui para o desenvolvimento económico do país. Como tal, é necessário que o “cenário de expansão” do Ensino Superior tenha em conta a diversificação dos públicos estudantis e que promova a inclusão. É, também, importante a criação de projetos que reduzam o insucesso e o abandono escolar e, a nível curricular e pedagógico, diferenciar e ajustar o trabalho das unidades curriculares em função da diversidade dos estudantes.

Homenagem

O evento terminou com um momento de homenagem, no qual foram entregues os diplomas do Prémio Anual “Melhor Aluno/a Finalista”, que distingue os melhores estudantes dos 1.º e 2.º ciclos, e distribuídas as medalhas de “25 anos de dedicação” ao pessoal docente e não docente que completou 25 anos ao serviço da ESCS. Face à interrupção das Jornadas Pedagógicas em formato presencial, devido ao contexto pandémico, foram entregues as medalhas referentes aos anos 2019, 2020 e 2021.

Confira, abaixo, os/as homenageados/as:

Prémio Anual “Melhor Aluno/a Finalista”

Licenciatura em Audiovisual e Multimédia: Patrícia da Silva
Licenciatura em Jornalismo: Mariana da Silva
Licenciatura em Publicidade e Marketing: Beatriz Felício
Licenciatura em Relações Públicas e Comunicação Empresarial: Rafael Vidas
Mestrado em Audiovisual e Multimédia. Reinaldo Rodrigues
Mestrado em Gestão Estratégica das Relações Públicas: Rita Ventura
Mestrado em Jornalismo: (ex aequo) Carolina Reis e Margarida Maneta
Mestrado em Publicidade e Marketing: Diogo Gil

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Diplomados/as e coordenações de curso
Os diplomados que compareceram à sessão, acompanhados pelos coordenadores de curso, que entregaram os diplomas.

Medalhas “25 anos de dedicação”

Não Docentes:

Ana Andrade (2019)
Amélia Gonçalves (2019)

Docentes:

André Sendin (2019)
Isabel Simões-Ferreira (2019)
Helena Pina (2020)
Helena Ribeiro (2020)
Jorge Veríssimo (2020)
Júlia Leitão de Barros (2020)
Maria João Centeno (2020)
Lucília-José Justino (2021)

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Homenageados e Direção
Os homenageados acompanhados pelos membros da Direção, que entregaram as medalhas.

Fotografias: Gabcom (Serviço de Comunicação da ESCS)