Passar para o conteúdo principal

Publicado: 24.06.2013

De ano para ano, aumenta o número de alunos interessados em realizar programas de mobilidade internacional. Os estudantes da ESCS não são exceção. 

Turquia, Bulgária, Holanda e Itália são alguns dos países que os escsianos escolhem para fazer o programa Erasmus. Seja pela necessidade de conhecer novos países, pela descoberta de novas culturas, novas amizades ou mesmo para aprender uma nova língua, as motivações dos alunos são várias. Por isso, pedimos a alguns alunos que realizaram o programa de mobilidade internacional para partilharem as suas experiências.

Lifechanging – viajar e conhecer novas culturas

Fábio Gonçalves, aluno do 3.º ano de Audiovisual e Multimédia, decidiu fazer Erasmus na Turquia, pois “pretendia alargar os meus horizontes num país diferente”.  Informou-se no Gabinete de Relações Internacionais, onde procurou uma universidade com um curso idêntico ao da ESCS, e ingressou na Universidade de Yeditepe, no curso de Visual Communication and Design.

[Fotografia] Fábio Gonçalves recomenda a experiência Erasmus a todos os estudantes universitários.

Apesar dos cidadãos turcos falarem pouco inglês, Fábio comunicava por gestos e palavras-chave. “Fui aprendendo, por necessidade e circunstância, os números, olá, bom dia, obrigado”. Já no campus da Universidade, “todas as aulas eram lecionadas em inglês”. A relação professor-aluno era “bastante descontraída”, mas sempre com muito rigor nos trabalhos. “Os professores incentivavam-nos a ir para a rua, falar com pessoas. Isso foi muito bom para a socialização e para descobrir a cultura”. Durante a sua estadia na Turquia, o aluno fez amizade com vários estudantes alemães e americanos com quem desenvolveu uma boa rede de contactos. Para Fábio, o programa Erasmus foi uma experiência muito gratificante a todos os níveis: pessoal, académico e cultural; e uma forma de aplicar os seus conhecimentos linguísticos e de enriquecer o seu currículo. “O que custa mais é sair da zona de conforto”, disse. Esta aventura foi, para o aluno, “o expandir da perceção das coisas, criar e fortalecer o 'bichinho' de viajar e conhecer novas culturas”. Como recordações, ficam a comida e as pessoas. “Uma coisa que aprendi na Turquia é que dá para fazer muito com pouco”, disse Fábio, que aproveitou umas férias de 10 dias para viajar 3 mil km, com apenas 150 euros. O aluno adorou a experiência e recomenda a todos. “Façam Erasmus na Turquia… ou noutro país qualquer”. 

“Go outside to grow inside”

Mariana Ribeiro, aluna do 3.º ano de Relações Públicas e Comunicação Empresarial (RPCE), optou por fazer Erasmus na Bulgária para mudar de ambiente e aproveitar a oportunidade de estudar no estrangeiro. “Pensei que se me conseguisse desenrascar sozinha durante cerca de 5 meses, conseguiria aprender e aperfeiçoar o inglês”. A aluna aproveitou também para desenvolver a capacidade de comunicar com pessoas e ficar a conhecer a realidade de um país que não conhecia. “Inicialmente, os meus pais estavam relutantes em deixar-me ir, mas acabaram por perceber que era bom para mim, para crescer”, disse. Para Mariana, “Erasmus foi uma forma de crescer pessoal e profissionalmente”.

[Fotografia] "Durante o Erasmus, senti que cresci pessoal e inteletualmente", referiu Mariana Ribeiro.

A estudante escolheu o curso de Jornalismo na Universidade de Saint Kliment Ohridski “por ter disciplinas que se enquadravam no curso de RPCE. As aulas eram lecionadas em búlgaro, “mas os alunos de Erasmus tinham um atendimento à parte, onde os professores marcavam entregas ou discussões de trabalhos e esclarecimentos de dúvidas”, referiu a aluna. De recordação, Mariana traz os amigos que fez, as viagens que realizou, o contacto com os professores “que são muito acessíveis e com quem aprendi novos conceitos”, a comida e os costumes “que são diferentes, mas muito interessantes”. Para além da valorização curricular que o programa Erasmus lhe trouxe, esta foi uma experiência que mudou a ideia que a aluna tinha da Europa de Leste. “Fiz muitos amigos que espero encontrar no futuro”. Com este networking, abriram-se algumas portas para no futuro trabalhar noutro país sem ser Portugal. “Já fiz alguns contactos para enviar currículos para a Bulgária”, revela a aluna.