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Publicado: 11.10.2013

Publicado: 11/10/2013

Fábio Freitas, licenciado em Audiovisual e Multimédia pela ESCS, competiu com o seu filme “Partir” no concurso para melhor curta-metragem do Festival Internacional de Cinema Queer, que decorreu em Lisboa, no passado mês de setembro.

[Fotografia] “Os alunos da ESCS estão a conseguir vingar no mercado de trabalho audiovisual”, disse Fábio Freitas.

“Partir”, curta-metragem realizada por Fábio Freitas, conta a história de 3 irmãos que cresceram sozinhos numa sociedade rural isolada e que criaram laços entre eles que vão além dos padrões normais. Segundo o ex-aluno, “esta curta foi uma aprendizagem, que surge num momento de mágoa e de uma necessidade intrínseca de ganhar coragem num momento menos bom da vida”. Fábio considera-se uma pessoa “em constante movimento” e estar parado não faz parte da sua essência. Apesar de “Partir” apenas ter entrado agora no circuito dos festivais, o ex-aluno tem outros projetos na área do cinema, incluindo outra curta que se encontra em fase de pré-produção. Fábio trabalhou durante 7 anos na Plural Entertainment como anotador e este ano decidiu mudar de ares e aceitou uma proposta para um projeto na RTP.

“Agradável surpresa”

Foi com enorme agrado que Fábio recebeu a notícia que o seu filme tinha sido escolhida para participar no concurso de melhor curta-metragem no Festival Internacional de Cinema Queer de Lisboa. “Tenho um grande carinho por este festival e é sempre bom termos oportunidade de expor o nosso trabalho”, referiu. No que respeita à reação do público, garante que teve um bom feedback. “Sou bastante crítico nas coisas que faço, mas recebi comentários que me deixaram feliz e com mais vontade de continuar a trabalhar”. Na opinião de Fábio, o mercado de trabalho audiovisual começa a perceber o quão bem preparados os alunos da ESCS estão, “não só na componente teórica, mas também na eficaz capacidade prática. Felizmente, encontro cada vez mais escsianos a trabalhar nas diferentes produtoras”. Fábio reconhece “a qualidade da formação adquirida na ESCS” e a influência que tem nos trabalhos que realiza. “Ainda hoje vou buscar sebentas para relembrar determinados conceitos”.

3 anos de bons momentos

Segundo Fábio, o curso de Audiovisual e Multimédia é bastante completo. As muitas cadeiras técnicas centradas para o mercado televisivo e um corpo docente profissional ativo “são uma mais-valia para vingar neste meio”. Apesar de nunca ter participado em nenhum núcleo de atividades extracurriculares porque “a vida profissional não o permitia”, Fábio reconhece a utilidade das mesmas. “Núcleos como o E2 são importantes para uma maior compreensão de como funciona o mercado televisivo. É fundamental que os alunos rentabilizem o tempo que passam na Escola ao máximo”, disse. O ex-aluno terminou a sua licenciatura em 2010 e dos três anos de duração do curso recordou “as horas passadas nas ilhas de edição” e os “bons amigos” que hoje são seus companheiros de trabalho. Fábio mencionou ainda a concessão e gestão dos meios técnicos à disposição dos alunos para a elaboração dos seus trabalhos. “Era fascinante, duvido que exista alguma faculdade ou entidade tão bem organizada que conceda material de uma forma tão rápida aos estudantes”, concluiu.

Veja aqui o trailer da curta-metragem "Partir":