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Publicado: 01.03.2013

Inserido nas comemorações da 10.ª edição do IndieLisboa, a organização do festival apresentou o “Indie goes underground”, no metro da Baixa-Chiado. Este evento decorreu durante o mês de fevereiro e a ESCS foi uma das escolas convidadas para fazer parte da iniciativa “Antestreias”.

[Fotografia] Miguel Baptista, Marta Neves, Catarina Barroso e Manuel Piçarra.

O IndieLisboa, Festival de Cinema Independente de Lisboa e a PT Bluestation desafiaram a ESCS a fazer um vídeo com cerca de cinco minutos, com vários momentos de entrevista e vox pop a quem ia passando no metro. O objetivo desta ação era pedir às pessoas que respondessem a algumas perguntas sobre cinema e o IndieLisboa e que escrevessem numa ardósia uma palavra que lhes fizesse lembrar “cinema”. A realização deste vox pop contou com o contributo dos alunos Catarina Barroso (repórter), Fábio Pinto (operador de câmara), Inês Retorta (assistente de produção) e Manuel Piçarra (operador de câmara, edição e pós-produção). Estiveram também presentes Miguel Baptista (coordenador técnico) e Hugo Ferreira (operador de câmara para a gravação da rúbrica “Repórter E2”). O vídeo produzido pelos alunos foi divulgado através das redes sociais da PT Bluestation, IndieLisboa e também da ESCS.

A importância destas iniciativas para os alunos e para a ESCS

Com o mote “uma palavra sobre cinema”, os alunos da ESCS aceitaram o convite proposto pelo IndieLisboa e desceram até à estação de metro da Baixa-Chiado munidos de câmaras, microfones, ardósia e giz. Foram colocados roll-ups no local e todos os elementos da equipa ESCS vestiam t-shirts com o logótipo da Escola. Para além de chamar a atenção das pessoas que por lá passaram, “a marca ESCS aparece diversas vezes no vídeo produzido e, como escola que se pauta por ter uma forte componente audiovisual, só tem a ganhar em aparecer associada a um festival como o IndieLisboa”, afirma Miguel Baptista. Aos alunos foi-lhes pedido que fossem criativos e que arranjassem formas de interagir com as pessoas. Para Catarina Barroso, aluna do 2.º ano de Jornalismo, “esta é uma oportunidade de pôr em prática o que aprendemos nas aulas e torna-se ainda mais importante porque o IndieLisboa é um festival reconhecido internacionalmente”. Segundo a produtora do programa E2, Marta Neves, esta parceria com o IndieLisboa é importante “para os alunos ganharem experiência e autonomia. É também uma forma de promover a marca ESCS e atrair novos alunos para a Escola”.

[Fotografia] Fábio Pinto, Inês Retorta e Hugo Ferreira.

“É preciso sermos proativos e experimentar”

Fábio Pinto, aluno do 3.º ano de Audiovisual e Multimédia (AM), considera que as atividades extracurriculares da ESCS são uma grande mais-valia para o currículo de qualquer aluno que as frequente. “Tudo o que envolva praticar aquilo que estamos a aprender no curso só pode ser positivo. Nestes 3 anos participei em várias gravações e transmissões de conferências e concertos pela internet, onde pude praticar o que aprendi nas aulas e nos núcleos”, disse o aluno. Apesar de não ter participado em tantas iniciativas como o seu colega Fábio, Manuel Piçarra, aluno do 2.º ano de AM, revela que “estas são oportunidades para pôr em prática aquilo que iremos fazer no futuro profissionalmente, mas sem a margem de erro que existe no ambiente controlado de uma sala de aula”. Para a aluna do 2.º ano de AM, Inês Retorta, “estas iniciativas permitem aos alunos fazer contactos e observar o que se faz num ambiente muito próximo do mercado de trabalho”. A mesma opinião é partilhada por Miguel Baptista. “Os núcleos são uma maneira de lhes proporcionar algo o mais próximo possível com uma experiência real, complementada pela formação teórica e componente prática dos currículos escolares”, conclui.