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Publicado: 17.01.2014

Publicado: 17/01/2014

A Escola Superior de Comunicação Social comemora 25 anos.

Corria o ano de 1987 quando a primeira Comissão Instaladora da ESCS tomou posse, dando o pontapé de saída a um projeto de ensino de Comunicação inovador em Portugal: a Escola Superior de Comunicação Social. Foi no discurso de tomada de posse que António Pinto Leite, o então Presidente, proferiu a célebre frase: “Se formos apenas mais uma escola, seremos uma escola a mais”. Mais tarde, no ano letivo 1989-1990, a Escola recebeu os seus primeiros alunos. E assim se instituiu esta data como o dia de aniversário da ESCS. E já lá vão 25 anos de uma vida dedicada ao ensino da Comunicação.

[Fotografia] Construção do edifício da ESCS, o qual foi inaugurado a 17 de janeiro de 1994.

O Presidente da ESCS, o Prof. Doutor Jorge Veríssimo, partilha com todos aqueles que, de alguma forma, fazem parte da comunidade escsiana uma mensagem alusiva à comemoração do 25.º aniversário da ESCS.

25 anos da ESCS

25 anos! Passaram 25 anos sobre o dia em que aqui chegaram os primeiros alunos.

Era um daqueles dias de janeiro, em que, por norma, não apetece sair de casa. Mas saíram e vieram. Todos! Pudera, o ano letivo apenas se estava a iniciar naquele típico mês de exames do 1.º semestre e a expetativa era enorme. O atraso fora ditado por problemas com a correção da primeira PGA (Prova Geral de Acesso)1.

O primeiro encontro foi no edifício P3, onde atualmente estão instalados os Serviços de Ação Social do IPL – SAS. Para os receber, estava a Comissão Instaladora: o Dr. António Pinto Leite, Presidente, a Dr.ª Teresa Martins e o saudoso Dr. Vítor Macieira. Os estudantes eram vinte e três. Todos com muita vontade de aprender. Sentiam-se uns predestinados. Predestinados, porque eram os primeiros de uma nova escola, e porque tinham sido os selecionados2.

Feitas as apresentações, a empatia entre a Comissão Instaladora e os estudantes foi geral. Estavam ali à disposição para lhes tirar todas as dúvidas.

No dia seguinte iniciaram-se as aulas.

Passaram, desde então, pela ESCS mais de 8000 alunos, muitos dos quais regressam à Escola para complementar a sua formação (numa primeira fase, nos anos 90, para se licenciarem através dos CESES; posteriormente, no 2.º ciclo das licenciaturas bietápicas; e, atualmente, para a realização dos mestrados). Há, também, os que aqui ficam a trabalhar. Outros, ainda, voltam como quem visita a família de quem se gosta e de quem sente saudade.

25 anos depois, a ESCS é uma instituição de referência no ensino em Portugal. Podemos afirmá-lo com base nos indicadores de acesso ao ensino superior, que demonstram o elevadíssimo número de candidatos que todos os anos pretendem frequentar a ESCS, e com base no sucesso profissional dos nossos ex-alunos. Formam-se aqui os melhores publicitários, marketeers, public relations e comunicadores audiovisual e multimédia que temos no mercado, alguns dos quais com cargos internacionais de enorme responsabilidade. Formam-se aqui jornalistas que vemos, lemos e ouvimos diariamente. Formam-se aqui empreendedores, que dão um contributo inexcedível para o nosso país.

A ESCS é hoje a instituição de referência no ensino superior da comunicação em Portugal, porque é, também, o parceiro preferencial de recrutamento para as empresas e organizações.

Mas, o sucesso destes 25 anos apenas são devidos à dedicação e ao profissionalismo de todos os anteriores responsáveis pela instituição, ao excelente corpo docente e de funcionários não docentes, que, desde sempre, têm imprimido inovação no ensino e na investigação, inspirando uma cultura de rigor e constante aperfeiçoamento, e incutindo um sentido de cidadania, responsabilidade e participação social aos nossos estudantes.

Parabéns a todos os que se sentem escsianos!

1 Prova Geral de Acesso: Um exame de acesso ao ensino superior, obrigatório para os alunos do 12.º ano da época. Uma prova que misturava a interpretação de um texto de português com conhecimentos de cultura geral.

2 Recordo que na naquela época, a entrada na ESCS estava dependente da conjugação entre a nota média de acesso ao ensino superior e a aprovação num teste de aptidão vocacional. Tal fazia-os sentir na posse de uma outra legitimidade para frequentar esta escola.