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Publicado: 17.06.2016

Dezasseis alunos do 2.º ano de Relações Públicas viajaram até Abu Dhabi para participar na edição deste ano do GlobCom.

O GlobCom é um projeto global que junta, anualmente, dezenas de estudantes de Relações Públicas que trabalham em conjunto na elaboração de uma proposta de comunicação. Este ano, o evento teve lugar na Zayed University, em Abu Dhabi, e contou com a presença de alunos de 16 países de todo o mundo. A comitiva da ESCS, a única representante nacional do evento, foi composta por 16 alunos do 2.º ano do curso de licenciatura em Relações Públicas e Comunicação Empresarial (RPCE) e pelo Prof. Doutor Nuno da Silva Jorge.

A comitiva escsiana em Abu Dhabi.

Este ano, o briefing consistiu numa campanha de consciencialização para a preservação dos dugongos, um mamífero marinho, e foi trabalhado, ao longo do 2.º semestre, pelas equipas, através de diversas plataformas online. Já em Abu Dhabi, os estudantes tiveram apenas duas horas para ultimar os detalhes das propostas que apresentaram. Nesta preparação, contaram com a ajuda de um grupo de orientadores composto pelos docentes representantes das 16 instituições de Ensino Superior que participaram na iniciativa.

Experiência e projeção internacional

Para os estudantes de RPCE, o GlobCom é muito mais do que um congresso no qual têm a oportunidade de participar. A iniciativa faz parte do currículo do curso, estando inserido na disciplina de Comunicação Estratégica em Setores de Atividade. Como explica o Prof. Doutor Nuno da Silva Jorge, docente da disciplina, os alunos passam por duas experiências distintas: o trabalho elaborado ao longo do semestre, que permite que “desenvolvam competências de liderança, ultrapassem barreiras [culturais] e compreendam diferentes formas de trabalhar” e a experiência intercultural que têm no congresso em que, para além de terem de apresentar o trabalho final, participam, também, em workshops e outras atividades, tendo a oportunidade de trocar experiências com colegas e profissionais provenientes de todas as partes do mundo. Manuel Melo, um dos participantes escsianos, refere que a iniciativa passou, sobretudo, pelo conhecimento: “Eu estive lá, não só a aprender mas a conhecer e, de facto, não há livro nenhum que bata a experiência”.

O GlobCom contou com 200 participantes.

Inês Castelo e Tânia Amaral fizeram parte da equipa vencedora do simpósio. Inês destaca “a projeção internacional que [a iniciativa] dá, não só à Escola como, também, aos estudantes” e o facto de poderem aprender com “profissionais conceituados e professores de todo o mundo”. Já Tânia confessa que uma das razões pela qual se candidatou à ESCS foi por ter lido um artigo sobre a participação da Escola no GlobCom. Quanto à experiência, a escsiana sublinha a importância de ter tido oportunidade de desenvolver um trabalho de proteção ambiental, uma vertente que os alunos não tinham, ainda, tido oportunidade de aprofundar. “A experiência que ganhámos com este projeto nunca poderia ser aprendida numa sala de aula”, reflete.

Os alunos são unânimes quanto às mais-valias da participação no GlobCom. As barreiras culturais são trabalhadas e ultrapassadas ao longo do desenvolvimento do projeto, no qual os estudantes se deparam com métodos de trabalho e perspetivas diferentes e têm de organizar e conciliar horários com pessoas de todo o mundo. Ao terem este contacto intercultural, os alunos conseguem, também, ter noção de como a área das Relações Públicas atua nos diversos pontos do globo. Para além disso, ao estarem inseridos em equipas com cerca de 20 pessoas, aprendem não só a trabalhar em grupo como, também, a desenvolver capacidades de liderança essenciais no mercado de trabalho. Os escsianos referem que a experiência vale pelo seu todo e não apenas pela vitória. “É um projeto que nos faz crescer a nível cultural, académico e, mesmo, individual”, conclui Inês.

A equipa vencedora, da qual fazem parte as escsianas Inês Castelo e Tânia Amaral.

O Prof. Doutor Nuno da Silva Jorge, que orientou os grupos e fez parte do júri, destaca a inserção do GlobCom no plano curricular da licenciatura em RPCE como um fator “diferenciador para o curso e para a Escola”, uma vez que a dimensão internacional que dá aos estudantes “faz diferença no mercado trabalho”, credibilizando-os.