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Publicado: 20.01.2017

A sessão inaugural da pós-graduação em Storytelling contou com a presença de Christopher Vogler, consultor de argumento de reconhecido mérito internacional.

Decorreu, no passado dia 16 de janeiro, a sessão inaugural da pós-graduação em Storytelling. Neste novo curso, a Escola conta com a parceria da SP Televisão para formar profissionais especializados em narrativa visual, com capacidade para produzir conteúdos de qualidade para televisão, cinema e novas plataformas. No final, os três melhores alunos têm, ainda, a oportunidade de estagiar no Departamento de Escrita da reconhecida produtora nacional.

A tarde iniciou com uma reunião de apresentação, na qual os alunos puderam conhecer os professores que os vão acompanhar durante os próximos meses. De seguida, Christopher Vogler, consultor de argumento reconhecido mundialmente pela obra “The Writer’s Journey”, tomou as rédeas e discursou perante uma sala cheia de alunos, professores e público externo à Escola.

Christopher Vogler falou sobre o método descrito no livro “The Writer’s Journey”, da sua autoria.

O caminho do escritor

O início da palestra contou com a participação do Presidente da ESCS, o Prof. Doutor Jorge Veríssimo, e Jorge Marecos Duarte, Administrador da SP Televisão, que dirigiram algumas palavras de agradecimento ao orador convidado e ressalvaram a importância do seu contributo para a indústria cinematográfica e de animação.

Da esq. para a dir.: Jorge Marecos Duarte, Christopher Vogler e Jorge Veríssimo.

De seguida, Christopher Vogler começou por agradecer aos presentes, referindo que, em uma hora, pretendia transformá-los para que, eles próprios, conseguissem transformar o mundo com as suas histórias. Antes de explicar os passos que os escritores devem seguir, o autor mencionou o escritor Joseph Campbell, referindo que o método de “The Writer’s Journey” é baseado no seu pensamento.

Vogler falou de todas as etapas pelas quais um autor deve passar na criação de uma história e foi relacionando o seu pensamento com aspetos da vida real. O orador defendeu que “toda a história é uma metáfora” com realidade e que as pessoas gostam de se comparar com as personagens dos filmes.

No final, acreditou ter dado as ferramentas necessárias para a plateia encontrar a sua própria linguagem. “Façam o que fizerem, confiem no caminho que estão a seguir”, concluiu.