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Publicado: 30.06.2017

Em período de candidaturas às pós-graduações da ESCS, três ex-alunas falam sobre a mais-valia dos cursos. Damos a conhecer Patrícia Oliveira Tavares (Branding e Content Marketing), Ângela Videira (Indústrias e Culturas Criativas: Gestão e Estratégias) e Sara Lourenço (Storytelling).

Patrícia Oliveira Tavares

Branding e Content Marketing

Patrícia Oliveira Tavares é licenciada em Ciências da Comunicação, na vertente de Jornalismo, mas, ao começar a trabalhar na área de Marketing e Comunicação, sentiu necessidade de continuar os estudos nesse setor.

A opção pela pós-graduação em Branding e Content Marketing surgiu pelo facto de esta “ter o equilíbrio certo entre conhecimentos teóricos e a aplicação prática” que a escsiana pretendia. Segundo Patrícia, a junção destes fatores foi importante para que conseguisse conciliar o trabalho e os estudos, sem correr o risco de desmotivar. A ex-aluna destaca, ainda, a parceria do curso com a agência publicitária Ogilvy, como uma oportunidade de contactar com profissionais que trabalham todos os dias na área. “Acabou por se transformar num projeto paralelo [...] onde fui desafiada a pensar, a compreender e a ser criativa, mas também a planear, a concretizar e a medir as minhas criações”, confessa, sublinhando as diferentes disciplinas que dão, aos alunos, a experiência dos diversos departamentos de uma agência publicitária.

Ao trabalhar na área enquanto tirou o curso, Patrícia explorou conceitos e metodologias importantes para as funções que desempenha. “Acabei por adotar alguns formatos criativos e de planeamento estratégico e introduzi-los nos meus métodos de trabalho e projetos de comunicação - e até no meu departamento”, revela.

As candidaturas à pós-graduação em Branding e Content Marketing decorrem até 12 de julho.

Ângela Videira

Indústrias e Culturas Criativas: Gestão e Estratégias

Ângela Videira é formada em Filosofia e decidiu candidatar-se à pós-graduação em Indústrias e Culturas Criativas: Gestão e Estratégias para colmatar a sua curiosidade em relação às áreas criativas.

A parceria entre a ESCS, a Faculdade de Letras (FLUL) e a Faculdade de Belas-Artes (FBAUL) da Universidade de Lisboa é, para Ângela, “extremamente positiva”. Da ESCS, destaca a experiência mais teórica, nomeadamente as noções de empreendedorismo e as bases sobre como montar um negócio. Na FLUL, aprendeu o que é ser criativa, como sê-lo, e “as tendências e variáveis de um determinado espaço e tempo”. Já na FBAUL, contactou com profissionais que a puseram “de latas na mão a puxar pelas ideias” e teve uma visão teórica e geral sobre a arte, abordando temáticas como a criação de um logótipo e “a melhor maneira de sermos originais e conseguir chamar a atenção do nosso público”.

Segundo a aluna, a pós-graduação coloca os estudantes “em contacto direto com algumas entidades oficiais e culturais”. Em parceria com uma colega, Ângela desenvolveu um projeto final de curso ligado ao Bairro de Benfica, que conta que venha a ser posto em prática. “É uma pós-graduação muito original e que nos dá uma visão do que vai sendo feito nesta área”, conclui.

As candidaturas à pós-graduação em Indústrias e Culturas Criativas: Gestão e Estratégias decorrem até ao dia 15 de julho.

Sara Lourenço

Storytelling

Sara Lourenço ingressou na pós-graduação em Storytelling, dois anos após a conclusão da licenciatura em Audiovisual e Multimédia, quando tomou consciência de que muito do que gostaria de vir a fazer no futuro passava, de alguma forma, pelo ato de “contar histórias”. A escsiana sempre esteve relacionada com meios que passam por esta vertente, desde o desenho à ilustração, passando pelo teatro. Mas foi na possibilidade de trabalhar na área da publicidade que se focou quando decidiu tirar o curso, pois, como copy, poderia aplicar as suas ideias e criatividade em campanhas publicitárias.

Do curso, leva a aprendizagem da escrita para televisão, “uma procura de equilíbrio, sempre presente, do criativo com o comercial”, e o contacto com os professores, muitos deles profissionais da SP Televisão (parceira do curso), cujo gosto pela área é tal que “dedicam o seu tempo livre a ensinar uma turma e a planear coisas” para os alunos.

Sara defende que a pós-graduação em Storytelling ajuda os estudantes a expressarem-se, pois o que escrevem é baseado no que conhecem e nas suas experiências. “Andar a rebuscar memórias, a transformá-las em histórias diferentes e a moldar um universo novo na nossa cabeça leva-nos não só a testar o limite da nossa sanidade mental mas, também, deixa-nos com uma certa satisfação connosco mesmos”, reflete. A ex-aluna confessa que, após o curso, tentará sempre “encontrar pequenos plots dentro das situações e múltiplas viagens-do-herói-de-Vogler”, evitando “diálogos e cenas sem consequências”.

As candidaturas à pós-graduação em Storytelling decorrem até 12 de julho.

*Fotografias gentilmente cedidas por Patrícia Oliveira Tavares, Ângela Videira e Sara Lourenço.