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Publicado: 27.03.2015

Publicado: 20/03/2015

O Shifter é um órgão de comunicação social digital, de origem escsiana, dedicado a tecnologia, cultura e entretenimento.

Desde um blogue pessoal chamado Hype até um órgão de comunicação social chamado Shifter, ou melhor, a uma "marca de tecnologia, cultura e entretenimento" chamada Shifter. O escsiano Mário Rui André, de 21 anos, conta-nos tudo sobre aquela que já é, em Portugal, uma peça incontornável no puzzle da nova vaga de meios de comunicação que nascem e vivem na web.

[Legenda] Tecnologia, cultura e entretenimento são os três principais vctores deste site português "difícil de definir".

Da ESCS para a Startup Lisboa

"O Shifter foi uma gravidez não planeada", adianta Mário Rui André. Depois de abrir o seu blogue pessoal – dedicado a "tecnologia, campanhas de marcas, coisas que aconteciam na web e alguma cultura" – à colaboração de outros autores e de reencarná-lo com uma nova designação e identidade gráfica, o projeto ainda não tinha linha editorial ou modelo de negócio definidos. "Eu não pensei o Shifter e fi-lo. Eu fiz o Shifter e depois pensei-o". E foi assim que, a 25 de novembro de 2013, Mário Rui e a restante equipa, que tem vindo sempre a crescer, começaram a criar conteúdos para o site ao mesmo tempo que foram "definindo conceitos, delineando estratégias e aperfeiçoando a marca". Hoje, o Shifter tem uma identidade estabelecida e consolidada. O que, claro, não impede o seu fundador e diretor de ambicionar vê-lo "crescer e profissionalizar-se ainda mais". Designers, programadores, criativos, fotógrafos, colunistas, repórteres… Entre colaboradores pontuais e elementos dedicados a tempo inteiro (muitos dos quais ex-alunos da ESCS, onde o projeto nasceu), já são quase trinta a vestir a camisola deste órgão de comunicação social que se instalou recentemente na Rua da Prata. "Estar na Startup Lisboa faz todo o sentido para nós. Por um lado, temos uma redação montada em permanência numa das ruas mais movimentadas da baixa lisboeta e temos acesso a apoio estratégico, financeiro e logístico da maior incubadora de empresas da capital portuguesa. Por outro, ficamos mais perto das novas ideias, projetos e experiências da geração hiperconectada para quem falamos", explica Mário Rui.

[Fotografia] A licenciatura em Publicidade e Marketing deu a Mário Rui André "bagagem na área da comunicação e do marketing" mas, acima de tudo, "inúmeros contactos".

"Uma geração que vai construir um Portugal melhor"

Ainda que de âmbito global, o Shifter é assumidamente uma marca portuguesa e, segundo Mário Rui, obra de e para uma geração específica. "Uma geração hiperconectada digitalmente. Always on. Uma geração que consome informação a um ritmo alucinante, combatendo assim o medo de ficar de fora". Certamente por saberem que informação é que essa geração quer consumir e como a quer consumir, até porque fazem parte dela, os responsáveis pelo Shifter já angariaram milhares de seguidores para a sua comunidade, nomeadamente nas redes sociais mais populares (com destaque para o Facebook, com quase 14 mil 'gostos'). A "forte personalidade digital" da marca, aliada a uma "forma de pensar diferente", traduz-se numa busca constante por levar os conteúdos certos ao seu público-alvo das formas mais convenientes e práticas possíveis. É nesse sentido que existe uma lógica de constante expansão da presença multiplataformas, bem como de arriscar novos âmbitos de atuação para além do negócio editorial. Entre outros projetos paralelos ainda por divulgar, Mário Rui afiança que já estão a ser dados os primeiros passos para trabalharem também como "uma espécie de agência de comunicação/publicidade", aproveitando todo o potencial dos recursos humanos que fazem parte do Shifter e que nele acreditam "de coração".

Fotografias gentilmente cedidas por Mário Rui André.